Ela sentiu comichões na cabeça e um suor frio escorrer pelo seu pescoço. Mas tentou ignorar, queria voltar a dormir, estava ainda com muito sono.
3:22 marcava o rádio relógio sobre o raque do outro lado do quarto. Ela abriu os olhos, enxergando apenas os números vermelhos-brilhantes do relógio, o resto era apenas trevas e nada mais.
Estava frio; ela puxou a coberta até o pescoço para se aquecer, fechou os olhos e tentou deixar o sono a envolver, mas aquele incômodo na cabeça, como se dezenas de insetos estivessem fazendo uma ciranda em seu cabelo a incomodou.
Ela levou a mão e coçou, mas sufocou um grito de nojo e pavor quando sentiu seus dedos tocando algo mole, pegajoso e úmido. Ela arrancou um pedaço daquilo e aproximou-o de seu nariz. O cheiro nojento fez seu estômago embrulhar.
Ela tateou a outra mão até encontrar e puxar a cordinha do abajur, mas quando a lâmpada não acendeu, lembrou-se de que tinha queimado e ainda não havia trocado.
Ela precisava ver o que estava acontecendo em sua cabeça, puxou a coberta para um lado, sentindo o ar frio gelar até seus ossos e saiu da cama.
Ela sentiu o corpo oscilar na escuridão e lembrou-se dos drinks que tomara mais cedo. Ela havia exagerado.
Cambaleou até o banheiro, praticamente se equilibrando na parede do corredor além da porta do quarto. Lá fora, uma coruja piava sua canção fúnebre.
Adentrou o banheiro, clicou no interruptor e foi inundada pela pálida luz branca que a fez piscar várias vezes antes de encarar seu reflexo no vidro do espelho trincado.
Ela sentiu comichões na cabeça e um suor frio escorrer pelo seu pescoço. Mas tentou ignorar, queria voltar a dormir, estava ainda com muito sono.
3:22 marcava o rádio relógio sobre o raque do outro lado do quarto. Ela abriu os olhos, enxergando apenas os números vermelhos-brilhantes do relógio, o resto era apenas trevas e nada mais.
Estava frio; ela puxou a coberta até o pescoço para se aquecer, fechou os olhos e tentou deixar o sono a envolver, mas aquele incômodo na cabeça, como se dezenas de insetos estivessem fazendo uma ciranda em seu cabelo a incomodou.
Ela levou a mão e coçou, mas sufocou um grito de nojo e pavor quando sentiu seus dedos tocando algo mole, pegajoso e úmido. Ela arrancou um pedaço daquilo e aproximou-o de seu nariz. O cheiro nojento fez seu estômago embrulhar.
Ela tateou a outra mão até encontrar e puxar a cordinha do abajur, mas quando a lâmpada não acendeu, lembrou-se de que tinha queimado e ainda não havia trocado.
Ela precisava ver o que estava acontecendo em sua cabeça, puxou a coberta para um lado, sentindo o ar frio gelar até seus ossos e saiu da cama.
Ela sentiu o corpo oscilar na escuridão e lembrou-se dos drinks que tomara mais cedo. Ela havia exagerado.
Cambaleou até o banheiro, praticamente se equilibrando na parede do corredor além da porta do quarto. Lá fora, uma coruja piava sua canção fúnebre.
Adentrou o banheiro, clicou no interruptor e foi inundada pela pálida luz branca que a fez piscar várias vezes antes de encarar seu reflexo no vidro do espelho trincado.