Uma tempestade caía lá fora na noite gélida, raios riscavam os céus e trovões retumbavam avassaladores.
O velho Sr. Rayan tinha um sorriso estampado em seu rosto cumprido e enrugado. Um boné na cabeça escondia grande parte de seus cabelos grisalhos. Ele podia ver seu reflexo através do vidro fumê da janela da guarita onde estava. Passava pouco da meia noite e o dilúvio insistia em cair.
O Sr. Rayan gostava de noites como aquela em seu trabalho como guarda de cemitério. Em noites de chuva, jovens não apareciam para transar, beber, fazer rituais satânicos entre as catacumbas. Muito menos os ladrões apareciam para profanar e roubar os mortos ou os macumbeiros com seus despachos. A paz reinava e ele sabia que podia descansar e tirar boas sonecas.
TRIMMMM
Ah! Novamente o telefone. Rayan hesitou. Já fazia alguns dias que ele estava recebendo ligações tarde da noite de algum maluco sem o que fazer querendo meter medo nele.
-Alô!?
-Somos nós Rayan, estamos aqui para levá-lo para o além.
-Vão à merda seus idiotas. Apareçam aqui e descarrego meu revolver em vocês. Deixem-me em paz!! – Gritou o Sr. Rayan e bateu o velho telefone no gancho.
Mas então o Sr. Rayan viu um vulto sombrio andando entre as sepulturas frias quando um relâmpago jorrou seu clarão sobre as lápides.
Ele não podia acreditar na ousadia, quem teria a audácia de invadir o cemitério mesmo debaixo de toda aquela chuva?
Rayan colocou sua capa de chuva por cima da jaqueta, pegou sua lanterna, acendeu a luz e saiu resmungando para noite fria e chuvosa.
Com uma das mãos sobre o revolver no coldre, ele começou sua busca pelo suspeito.
Abafado pelo som da chuva, o velho guarda ouviu estranhos gemidos vindo de trás de algumas sepulturas, então ele deu a volta, na surdina, para surpreender o meliante.
Uma tempestade caía lá fora na noite gélida, raios riscavam os céus e trovões retumbavam avassaladores.
O velho Sr. Rayan tinha um sorriso estampado em seu rosto cumprido e enrugado. Um boné na cabeça escondia grande parte de seus cabelos grisalhos. Ele podia ver seu reflexo através do vidro fumê da janela da guarita onde estava. Passava pouco da meia noite e o dilúvio insistia em cair.
O Sr. Rayan gostava de noites como aquela em seu trabalho como guarda de cemitério. Em noites de chuva, jovens não apareciam para transar, beber, fazer rituais satânicos entre as catacumbas. Muito menos os ladrões apareciam para profanar e roubar os mortos ou os macumbeiros com seus despachos. A paz reinava e ele sabia que podia descansar e tirar boas sonecas.
TRIMMMM
Ah! Novamente o telefone. Rayan hesitou. Já fazia alguns dias que ele estava recebendo ligações tarde da noite de algum maluco sem o que fazer querendo meter medo nele.
-Alô!?
-Somos nós Rayan, estamos aqui para levá-lo para o além.
-Vão à merda seus idiotas. Apareçam aqui e descarrego meu revolver em vocês. Deixem-me em paz!! – Gritou o Sr. Rayan e bateu o velho telefone no gancho.
Mas então o Sr. Rayan viu um vulto sombrio andando entre as sepulturas frias quando um relâmpago jorrou seu clarão sobre as lápides.
Ele não podia acreditar na ousadia, quem teria a audácia de invadir o cemitério mesmo debaixo de toda aquela chuva?
Rayan colocou sua capa de chuva por cima da jaqueta, pegou sua lanterna, acendeu a luz e saiu resmungando para noite fria e chuvosa.
Com uma das mãos sobre o revolver no coldre, ele começou sua busca pelo suspeito.
Abafado pelo som da chuva, o velho guarda ouviu estranhos gemidos vindo de trás de algumas sepulturas, então ele deu a volta, na surdina, para surpreender o meliante.