— Foda-se, cara! Vai pagar e pronto!
Saí do motel imediatamente. Ela veio atrás. Caminhamos pela calçada. Ela grudada em mim.
— Cara, me paga logo.
— Eu não tenho.
— Eu vou gritar, se você não pagar.
— Qual é? Não faz isso. Me entenda, por favor.
— Eu vou gritar.
— Não tenho.
— ME PAGA! VAI TER QUE PAGAR! ME PAGA!
Nesse momento, já andávamos no meio da rua. Ela meteu a mão no meu pescoço e eu senti a unha daquele cão ardendo na minha carne. Recuei e apressei o passo.
— EU NÃO TENHO, PORRA!
Saí de perto dela. Logo vi os mendigos se erguerem do chão. Não demorou nada. Parecia que tudo tinha acontecido em um segundo. Eu estava cercado! Merda, ou foi muito rápido ou eu tava muito bêbado. A segunda opção é mais plausível.
— Bora, seu zé ruela! Comeu, agora tem que pagar ela.
— Paga ela ou te parto no meio.
— Vacilão.
Sete? Oito? Dez? Só sei que eram muitos. E pela primeira vez naquela madrugada, senti medo. Vi que um deles segurava uma barra de ferro num formato de um gancho.
Várias mãos começaram a tatear os meus bolsos. Porra, era uma cena digna de The Walking Dead, eu tentava me desvencilhar, mas em vão.
— TUDO BEM! EU DOU O DINHEIRO QUE EU TIVER!
Puxei a carteira. Então uma mão a agarrou. Não soltei. Logo começou um puxa-puxa com a minha carteira. Eu não soltava de jeito nenhum. As outras mãos continuavam me tateando, foi quando senti o meu celular indo embora, depois o isqueiro e os cigarros. E eu mantendo o meu foco e minha força pra ficar com a carteira.
— Foda-se, cara! Vai pagar e pronto!
Saí do motel imediatamente. Ela veio atrás. Caminhamos pela calçada. Ela grudada em mim.
— Cara, me paga logo.
— Eu não tenho.
— Eu vou gritar, se você não pagar.
— Qual é? Não faz isso. Me entenda, por favor.
— Eu vou gritar.
— Não tenho.
— ME PAGA! VAI TER QUE PAGAR! ME PAGA!
Nesse momento, já andávamos no meio da rua. Ela meteu a mão no meu pescoço e eu senti a unha daquele cão ardendo na minha carne. Recuei e apressei o passo.
— EU NÃO TENHO, PORRA!
Saí de perto dela. Logo vi os mendigos se erguerem do chão. Não demorou nada. Parecia que tudo tinha acontecido em um segundo. Eu estava cercado! Merda, ou foi muito rápido ou eu tava muito bêbado. A segunda opção é mais plausível.
— Bora, seu zé ruela! Comeu, agora tem que pagar ela.
— Paga ela ou te parto no meio.
— Vacilão.
Sete? Oito? Dez? Só sei que eram muitos. E pela primeira vez naquela madrugada, senti medo. Vi que um deles segurava uma barra de ferro num formato de um gancho.
Várias mãos começaram a tatear os meus bolsos. Porra, era uma cena digna de The Walking Dead, eu tentava me desvencilhar, mas em vão.
— TUDO BEM! EU DOU O DINHEIRO QUE EU TIVER!
Puxei a carteira. Então uma mão a agarrou. Não soltei. Logo começou um puxa-puxa com a minha carteira. Eu não soltava de jeito nenhum. As outras mãos continuavam me tateando, foi quando senti o meu celular indo embora, depois o isqueiro e os cigarros. E eu mantendo o meu foco e minha força pra ficar com a carteira.