Tia Beth caiu na gargalhada ao ouvir o final da piada contada por Ciro. Sempre foi o mais engraçado da família Vila-Lobos. Gostava de bebericar uma cachaça e contar piadas. Era o filhos mais velho dos quatro filhos de Dona Gesualda e Moacir. Manoel era o segundo filhos. Mais centrado. Somente ria das palhaçadas do irmão junto com suas duas irmãs mais novas. Domingas e Serena.
Nesse dia, estavam recebendo tia Beth e Josmar, além do filho Antônio e a esposa Maria Clara e mais uma casal de vizinhos, Tomáz e Celina. Muita comida havia sido servida na casa dos Vila-Lobos. Broas, biscoito, café, doces, frango frito, pernil de porco, suco de caju, licores e cachaça.
Fora um sábado animado e festivo. A muito tempo as famílias não se encontravam. Faziam costumeiramente os encontros, revezando as casas para a recepção. E nesse dia começaram cedo. Passaram a tarde e o começo da noite jogando baralho, contando piadas, bebendo, comendo e fumando. O forte calor que o dia proporcionou continuou durante a noite. Fora de casa o vento morno se tornava agradável. Dentro de casa era mais complicado. O abafamento por vezes não deixava ninguém dormir um bom sono.
As visitas foram embora por volta das 22 horas e por volta das 23 horas todos da casa deitaram-se. O calor estava forte e Manoel resolveu abrir ajanela que dava para o terreiro com o intuito de ventilar o ambiente. Desta mesma janela, era possível ver o curral, que ficava mais para frente do terreiro. E foi de lá que Manoel viu uma luz branca muito forte e brilhante. Era uma luz estranha no céu, bem mais clara do que a luz da lua, iluminando todo o ambiente. Esse reflexo fluorescente prateado, iluminava todo o solo. Manoel não sabia de onde vinha. Parecia um carro com o farol aceso vindo de cima para baixo.
Intrigado, Manoel chamou pelo irmão, que não se interessou pelo fato. Estava cansado e também já tinha bebido um pouco a mais da conta. Deitou-se e pediu o irmão para fazer o mesmo. Manoel o fez logo após fechar a janela.
Porém, Manoel não conseguiu dominar a curiosidade e volte a abrir a janela. A luz ainda estava lá, no mesmo lugar. Continuava inalterada. Ele começou a observar mais um tempo, tentando perceber mais detalhes e a fonte dela. Colocou o rosto mais para fora da janela a fim de enxergar melhor. Entretanto a luz começou a mover-se devagar, vindo na direção da janela. Tomado de pânico, Manoel fechou-a então depressa, tão depressa que ela bateu com força e o barulho acordou meu irmão, que já estava dormindo. Ciro disparou meio sonolento e assustado: Nossa Senhora! O que foi?
Tia Beth caiu na gargalhada ao ouvir o final da piada contada por Ciro. Sempre foi o mais engraçado da família Vila-Lobos. Gostava de bebericar uma cachaça e contar piadas. Era o filhos mais velho dos quatro filhos de Dona Gesualda e Moacir. Manoel era o segundo filhos. Mais centrado. Somente ria das palhaçadas do irmão junto com suas duas irmãs mais novas. Domingas e Serena.
Nesse dia, estavam recebendo tia Beth e Josmar, além do filho Antônio e a esposa Maria Clara e mais uma casal de vizinhos, Tomáz e Celina. Muita comida havia sido servida na casa dos Vila-Lobos. Broas, biscoito, café, doces, frango frito, pernil de porco, suco de caju, licores e cachaça.
Fora um sábado animado e festivo. A muito tempo as famílias não se encontravam. Faziam costumeiramente os encontros, revezando as casas para a recepção. E nesse dia começaram cedo. Passaram a tarde e o começo da noite jogando baralho, contando piadas, bebendo, comendo e fumando. O forte calor que o dia proporcionou continuou durante a noite. Fora de casa o vento morno se tornava agradável. Dentro de casa era mais complicado. O abafamento por vezes não deixava ninguém dormir um bom sono.
As visitas foram embora por volta das 22 horas e por volta das 23 horas todos da casa deitaram-se. O calor estava forte e Manoel resolveu abrir ajanela que dava para o terreiro com o intuito de ventilar o ambiente. Desta mesma janela, era possível ver o curral, que ficava mais para frente do terreiro. E foi de lá que Manoel viu uma luz branca muito forte e brilhante. Era uma luz estranha no céu, bem mais clara do que a luz da lua, iluminando todo o ambiente. Esse reflexo fluorescente prateado, iluminava todo o solo. Manoel não sabia de onde vinha. Parecia um carro com o farol aceso vindo de cima para baixo.
Intrigado, Manoel chamou pelo irmão, que não se interessou pelo fato. Estava cansado e também já tinha bebido um pouco a mais da conta. Deitou-se e pediu o irmão para fazer o mesmo. Manoel o fez logo após fechar a janela.
Porém, Manoel não conseguiu dominar a curiosidade e volte a abrir a janela. A luz ainda estava lá, no mesmo lugar. Continuava inalterada. Ele começou a observar mais um tempo, tentando perceber mais detalhes e a fonte dela. Colocou o rosto mais para fora da janela a fim de enxergar melhor. Entretanto a luz começou a mover-se devagar, vindo na direção da janela. Tomado de pânico, Manoel fechou-a então depressa, tão depressa que ela bateu com força e o barulho acordou meu irmão, que já estava dormindo. Ciro disparou meio sonolento e assustado: Nossa Senhora! O que foi?