Teve então a ideia de pegar aquilo para si. Seria a prova perfeita da minha aventura. Quem sabe eles poderiam dá-lo de presente se demonstrasse interesse! Aproximou-se devagar. Eles estavam distraídos e, aproveitando disso, segurou o tal instrumento nas mãos, tirando-o da mesa. Era pesado; mais ou menos dois quilos. Contudo, não teve tempo nem de examina-lo. Rapidamente um dos homens se levantou e arrancou o mesmo das mãos de Manoel. A ação foi com raiva, empurrando-o para o lado, e voltando a coloca-lo no mesmo lugar. Ele Afastou-se então, até sentir as costas tocarem na parede mais próxima. Por ali ficou quieto mas sem medo. Somente percebeu que era melhor ficar obediente, porque estava provado que eles só o respeitavam quando se comportava. Tentou então arranhar a parede com as unhas, procurando ver se arrancava uma lasquinha daquele metal. Mas a unha escorregava na parede polida, sem encontrar ponto de apoio. Além disso, o metal era duro e não conseguiu nada. Ficou então esperando.
Com o tédio do momento pensou na mulher. Relembrou os momentos que teve com ela pouco tempo antes. Não a viu mais, depois que ela saiu da outra sala. Porém teve a impressão de a ver. Na parte da frente daquela sala ampla havia uma outra porta através da qual ela não passara. Estava agora ligeiramente entreaberta e, de vez em quando, ele ouvia ruídos vindos de lá, como que produzidos por uma pessoa se movimentando. Só podia ser a mulher, pois os outros estavam todos na mesma sala com ele. Teve a impressão de que aquele compartimento dianteiro devia corresponder à sala onde ficaria o piloto que dirigia o voo do aparelho. Não conseguiu comprovar isso mas ficou com a impressão.
Após um tempo de espera um daqueles homens se levantou e fez sinal para que Manoel o acompanhasse. Os outros permaneceram sentados e continuaram conversando sem olhar para o visitante. Caminharam na direção da saleta de entrada e foram até a porta de entrada, que estava aberta de novo, com a escada já desenrolada. Não descemos, entretanto, pois o homem fez sinal para que o acompanhasse na direção da plataforma que existia dos dois lados da porta. Essa plataforma rodeava o aparelho e, embora estreita, permitia que se caminhasse sobre o mesmo, para os dois lados. Foram primeiro para a frente. Manoel notou uma protuberância metálica, de forma quadrada, que se projetava para fora, para o lado, bem encaixada no corpo do aparelho. Ele julgou como sendo asas como de avião, porém eram bem menores.
Teve então a ideia de pegar aquilo para si. Seria a prova perfeita da minha aventura. Quem sabe eles poderiam dá-lo de presente se demonstrasse interesse! Aproximou-se devagar. Eles estavam distraídos e, aproveitando disso, segurou o tal instrumento nas mãos, tirando-o da mesa. Era pesado; mais ou menos dois quilos. Contudo, não teve tempo nem de examina-lo. Rapidamente um dos homens se levantou e arrancou o mesmo das mãos de Manoel. A ação foi com raiva, empurrando-o para o lado, e voltando a coloca-lo no mesmo lugar. Ele Afastou-se então, até sentir as costas tocarem na parede mais próxima. Por ali ficou quieto mas sem medo. Somente percebeu que era melhor ficar obediente, porque estava provado que eles só o respeitavam quando se comportava. Tentou então arranhar a parede com as unhas, procurando ver se arrancava uma lasquinha daquele metal. Mas a unha escorregava na parede polida, sem encontrar ponto de apoio. Além disso, o metal era duro e não conseguiu nada. Ficou então esperando.
Com o tédio do momento pensou na mulher. Relembrou os momentos que teve com ela pouco tempo antes. Não a viu mais, depois que ela saiu da outra sala. Porém teve a impressão de a ver. Na parte da frente daquela sala ampla havia uma outra porta através da qual ela não passara. Estava agora ligeiramente entreaberta e, de vez em quando, ele ouvia ruídos vindos de lá, como que produzidos por uma pessoa se movimentando. Só podia ser a mulher, pois os outros estavam todos na mesma sala com ele. Teve a impressão de que aquele compartimento dianteiro devia corresponder à sala onde ficaria o piloto que dirigia o voo do aparelho. Não conseguiu comprovar isso mas ficou com a impressão.
Após um tempo de espera um daqueles homens se levantou e fez sinal para que Manoel o acompanhasse. Os outros permaneceram sentados e continuaram conversando sem olhar para o visitante. Caminharam na direção da saleta de entrada e foram até a porta de entrada, que estava aberta de novo, com a escada já desenrolada. Não descemos, entretanto, pois o homem fez sinal para que o acompanhasse na direção da plataforma que existia dos dois lados da porta. Essa plataforma rodeava o aparelho e, embora estreita, permitia que se caminhasse sobre o mesmo, para os dois lados. Foram primeiro para a frente. Manoel notou uma protuberância metálica, de forma quadrada, que se projetava para fora, para o lado, bem encaixada no corpo do aparelho. Ele julgou como sendo asas como de avião, porém eram bem menores.