Desde a primeira consulta, Manoel já contou toda a história para o amigo, que obviamente, não acreditou. Achou que ele estaria sofrendo de alguma alucinação. Talvez devido a alguma doença. Entretanto, com o passar das semanas e de seus encontros, Santana foi pegando firmeza na história, sempre com mais detalhes. O amigo o olhava no fundo dos olhos e percebia que não poderia haver mentira naqueles relatos. Recomendou ao amigo então escrever para uma carta para a revista O Cruzeiro e contar toda a história.
Manoel não se convenceu de que isso iria ajudá-lo de certa forma. Nem tinha pretensões de ficar famoso ou espalhar pelos quatro cantos o que havia passado. Achou melhor ter somente as sessões “terapêuticas” com o amigo. As mesma o faziam bem. E isso era o suficiente.
Com o passar dos meses, Santana ainda o tentava escrever a tal carta. Manoel se deu por vencido e redigiu-a. Escreveu e reescreveu diversas vezes. Mostrou para Santana que o ajudou nas palavras e na concordância verbal. E no dia vinte e dois de julho de mil novecentos e cinquenta e oito e colocou a carta no correio. Não teve pretensão de que ela fosse lida, porém sentiu-se feliz de ter escrito. Realmente Santana estava certo. Escrever o fez sentir-se melhor.
A partir desse dia, começou a olhar mais para o céu a noite. Sempre quando podia. No intervalo ou no fim do trabalho e aos fins de semana. Tinha medo de ter uma experiência parecida, mas também gostaria de saber que fim levaram aqueles seres. E a pergunta que mais lhe batia a cabeça. Ele teria mesmo um filho em outro planeta?
Desde a primeira consulta, Manoel já contou toda a história para o amigo, que obviamente, não acreditou. Achou que ele estaria sofrendo de alguma alucinação. Talvez devido a alguma doença. Entretanto, com o passar das semanas e de seus encontros, Santana foi pegando firmeza na história, sempre com mais detalhes. O amigo o olhava no fundo dos olhos e percebia que não poderia haver mentira naqueles relatos. Recomendou ao amigo então escrever para uma carta para a revista O Cruzeiro e contar toda a história.
Manoel não se convenceu de que isso iria ajudá-lo de certa forma. Nem tinha pretensões de ficar famoso ou espalhar pelos quatro cantos o que havia passado. Achou melhor ter somente as sessões “terapêuticas” com o amigo. As mesma o faziam bem. E isso era o suficiente.
Com o passar dos meses, Santana ainda o tentava escrever a tal carta. Manoel se deu por vencido e redigiu-a. Escreveu e reescreveu diversas vezes. Mostrou para Santana que o ajudou nas palavras e na concordância verbal. E no dia vinte e dois de julho de mil novecentos e cinquenta e oito e colocou a carta no correio. Não teve pretensão de que ela fosse lida, porém sentiu-se feliz de ter escrito. Realmente Santana estava certo. Escrever o fez sentir-se melhor.
A partir desse dia, começou a olhar mais para o céu a noite. Sempre quando podia. No intervalo ou no fim do trabalho e aos fins de semana. Tinha medo de ter uma experiência parecida, mas também gostaria de saber que fim levaram aqueles seres. E a pergunta que mais lhe batia a cabeça. Ele teria mesmo um filho em outro planeta?