Os dois ficaram atônitos com a intensidade da luz entrando pelas frestas da veneziana, depois subiu clareando as telhas da casa e então sumiu. Apagou-se e não voltou mais. Não sabendo explicar o que haviam visto, deitaram-se e com a cabeça debaixo do travesseiro começaram a rezar. Manoel o Pai Nosso (apesar de não ser religioso) e Ciro uma Ave Maria. Fizeram por um tempo. Depois, deixaram se tomar pelos sons tradicionais da noite no campo e adormeceram.
No outro dia os dois não tocaram no assunto. Acharam melhor não falarem nada para ninguém e nem entre eles mesmos. Sentiam vergonha por serem taxados de loucos ou até mesmo doentes. Vida que segue. “O que não tem explicação, explicado está.” Pensou Manoel.
Depois disso, por uns dias, tudo permaneceu normal. Manoel, Ciro, o pai Moacir e os noivos de suas irmãs se revezavam para os cuidados com as lavouras do local com um trator, realizando uma divisão de turnos durante o dia e a noite. De sete da manhã até as quatro da tarde os funcionários trabalhavam com o senhor Moacir e seus genros. A parte da tarde e noite era feita por Manoel e Ciro. As vezes passando da meia-noite o trabalho. Quando era assim, eles acabavam dormindo até mais tarde no dia seguinte.
As vezes em suas folgas, Manoel se encontrava com Isabela. Filha de um comerciante que mora na no centro da cidade, com quem ele começava um namoro. Ele pegava sua bicicleta e fazia uma um trecho de alguns poucos quilômetros do sítio até a casa dela. Isabela tinha 20 anos, apenas 3 a menos que Manoel. Apesar da timidez dos dois, começaram um namoro a poucos meses quando ele, depois de diversas trocas de na praça da cidade e até mesmo na loja onde ela trabalha, tomou coragem e foi falar com ela. Era uma noite fria de junho onde todos se divertiam perto da igreja na festa junina. No outro dia Manoel foi pedir a permissão de Dimas, pai de Isabela, e bem no estilo dos anos 50 começaram um namoro. Nesses 4 meses de relacionamento, eles se encontravam na casa dela onde conversavam e escutavam rádio na sala com o pai. Viúvo, não se casou de novo e nem teve mais filhos. Por isso Isabela tinha que ter a companhia de alguma prima para passear na praça da cidade com Manoel.
O namoro seguia firme. Por vezes até Manoel ajudava nos afazeres da loja do senhor Dimas. Loja de tecido do qual mais da metade da cidade e região era cliente. Todavia, ele sonhava mesmo era em ser advogado. Juntava um dinheiro para tentar pagar seus estudos e se casar. Apesar de saber que seu trabalho fazia muita falta no negócio da família. Tanto que terminava seus estudos por correspondência, para que tivesse sempre tempo para ajudar a família. Por vezes, Isabela o ajudava nos estudos quando estavam juntos.
Os dois ficaram atônitos com a intensidade da luz entrando pelas frestas da veneziana, depois subiu clareando as telhas da casa e então sumiu. Apagou-se e não voltou mais. Não sabendo explicar o que haviam visto, deitaram-se e com a cabeça debaixo do travesseiro começaram a rezar. Manoel o Pai Nosso (apesar de não ser religioso) e Ciro uma Ave Maria. Fizeram por um tempo. Depois, deixaram se tomar pelos sons tradicionais da noite no campo e adormeceram.
No outro dia os dois não tocaram no assunto. Acharam melhor não falarem nada para ninguém e nem entre eles mesmos. Sentiam vergonha por serem taxados de loucos ou até mesmo doentes. Vida que segue. “O que não tem explicação, explicado está.” Pensou Manoel.
Depois disso, por uns dias, tudo permaneceu normal. Manoel, Ciro, o pai Moacir e os noivos de suas irmãs se revezavam para os cuidados com as lavouras do local com um trator, realizando uma divisão de turnos durante o dia e a noite. De sete da manhã até as quatro da tarde os funcionários trabalhavam com o senhor Moacir e seus genros. A parte da tarde e noite era feita por Manoel e Ciro. As vezes passando da meia-noite o trabalho. Quando era assim, eles acabavam dormindo até mais tarde no dia seguinte.
As vezes em suas folgas, Manoel se encontrava com Isabela. Filha de um comerciante que mora na no centro da cidade, com quem ele começava um namoro. Ele pegava sua bicicleta e fazia uma um trecho de alguns poucos quilômetros do sítio até a casa dela. Isabela tinha 20 anos, apenas 3 a menos que Manoel. Apesar da timidez dos dois, começaram um namoro a poucos meses quando ele, depois de diversas trocas de na praça da cidade e até mesmo na loja onde ela trabalha, tomou coragem e foi falar com ela. Era uma noite fria de junho onde todos se divertiam perto da igreja na festa junina. No outro dia Manoel foi pedir a permissão de Dimas, pai de Isabela, e bem no estilo dos anos 50 começaram um namoro. Nesses 4 meses de relacionamento, eles se encontravam na casa dela onde conversavam e escutavam rádio na sala com o pai. Viúvo, não se casou de novo e nem teve mais filhos. Por isso Isabela tinha que ter a companhia de alguma prima para passear na praça da cidade com Manoel.
O namoro seguia firme. Por vezes até Manoel ajudava nos afazeres da loja do senhor Dimas. Loja de tecido do qual mais da metade da cidade e região era cliente. Todavia, ele sonhava mesmo era em ser advogado. Juntava um dinheiro para tentar pagar seus estudos e se casar. Apesar de saber que seu trabalho fazia muita falta no negócio da família. Tanto que terminava seus estudos por correspondência, para que tivesse sempre tempo para ajudar a família. Por vezes, Isabela o ajudava nos estudos quando estavam juntos.