No longínquo espaço inabitado
Onde o sol toca o chão
Onde só habita a solidão
Onde o todo é imutado
Mãos erguem-se para o céu
Preces de vã emotividade
A praga de toda eternidade
Cobre a terra com negro véu.
A mortalha tingida de sangue
Impurezas nos seres dementes
Os deuses estão ausentes
Pois a morte de seus corpos exangue
A salvação foi sepultada
Sete palmos de terra sobre a esperança
Deixando aniquilada alva criança
Aspirando o odor de carne cremada.
Um monte perpétuo de rochedos
Impregnado de brutal solidão
Plantando em cada coração
A semente de todos os medos.
No longínquo espaço inabitado
Onde o sol toca o chão
Onde só habita a solidão
Onde o todo é imutado
Mãos erguem-se para o céu
Preces de vã emotividade
A praga de toda eternidade
Cobre a terra com negro véu.
A mortalha tingida de sangue
Impurezas nos seres dementes
Os deuses estão ausentes
Pois a morte de seus corpos exangue
A salvação foi sepultada
Sete palmos de terra sobre a esperança
Deixando aniquilada alva criança
Aspirando o odor de carne cremada.
Um monte perpétuo de rochedos
Impregnado de brutal solidão
Plantando em cada coração
A semente de todos os medos.