Eu ando triste, pela estrada escura
Olhos parados vislumbrando o chão
Quando entreabertos vejo tua figura
Quando cerrados, só solidão.
Percorro, em sonho, esses caminhos tortos
Que, à tua ausência tornam-se sombrios
Pernas e braços cansados, semimortos
Olhos desertos, assustados, frios…
Vejo-te ao longe, por detrás da lua
Sinto-me perto desta estrela tua
E, perto ou longe, a me fugir estás
A noite esbarra no romper da aurora,
Minha esperança também vai-se embora
Com a lua esquiva que me rouba a paz.
Em ando quieto, a palmilhar lonjuras
Fartas de ausência e tão descoloridas
Vem a golpes, cheios de amarguras
Parcas lembranças para curar feridas.
Percorro campos, perscrutando as noites
Campeando atalhos que não percebi…
Véus de silêncio me jogando açoites
E a vil saudade a me lembrar de ti.
Eu ando triste, pela estrada escura
Olhos parados vislumbrando o chão
Quando entreabertos vejo tua figura
Quando cerrados, só solidão.
Percorro, em sonho, esses caminhos tortos
Que, à tua ausência tornam-se sombrios
Pernas e braços cansados, semimortos
Olhos desertos, assustados, frios…
Vejo-te ao longe, por detrás da lua
Sinto-me perto desta estrela tua
E, perto ou longe, a me fugir estás
A noite esbarra no romper da aurora,
Minha esperança também vai-se embora
Com a lua esquiva que me rouba a paz.
Em ando quieto, a palmilhar lonjuras
Fartas de ausência e tão descoloridas
Vem a golpes, cheios de amarguras
Parcas lembranças para curar feridas.
Percorro campos, perscrutando as noites
Campeando atalhos que não percebi…
Véus de silêncio me jogando açoites
E a vil saudade a me lembrar de ti.