Logo me deparei com minha nova situação: estava eu sozinho, ninguém para repartir meus conhecimentos sobre a vida, ninguém para ouvir as minhas aventuras, de alguém que viveu tudo o que poderia ter vivido. Ocupava uma casa bonita, mas sem nada para ocupar meu tempo, somente contemplando as paredes amareladas pelo tempo incomensurável, sentindo o bolor que se juntava em cada canto.
Tornei-me, então, um ébrio em seu mundo onírico, sendo embalado pelo seu poder, que fortalecia meu espírito e degradava ainda mais meu corpo. Tornei-me ainda mais ocioso, passando os dias sem levantar-me da cama imunda, entregue ao ébrio gozo.
Mas por um breve espaço de tempo encontrei novamente companhia de antigos amigos que começaram a fazer parte de minha pequena água-furtada: era uma infinidade de pequenos animais e vermes que me faziam companhia. Mas como na solidão se repete toda a existência, enquanto eu possuía algo para dar-lhes, eles me cercavam, mas quando nada restou, agiram como porcos que comem e depois voltam a fuçar no esterco.
Novamente só, passei a recordar cada faze de minha existência. Foi quando comecei a tomar conhecimento de quão vil são as ações do cotidiano, da rotina mórbida de toda a existência humana. Percebi os sinos que embalavam meu corpo e uma pergunta me vinha: ”por quem os sinos dobram?”. A resposta não encontrei, mas sim uma certeza de que por mim não.
Logo me deparei com minha nova situação: estava eu sozinho, ninguém para repartir meus conhecimentos sobre a vida, ninguém para ouvir as minhas aventuras, de alguém que viveu tudo o que poderia ter vivido. Ocupava uma casa bonita, mas sem nada para ocupar meu tempo, somente contemplando as paredes amareladas pelo tempo incomensurável, sentindo o bolor que se juntava em cada canto.
Tornei-me, então, um ébrio em seu mundo onírico, sendo embalado pelo seu poder, que fortalecia meu espírito e degradava ainda mais meu corpo. Tornei-me ainda mais ocioso, passando os dias sem levantar-me da cama imunda, entregue ao ébrio gozo.
Mas por um breve espaço de tempo encontrei novamente companhia de antigos amigos que começaram a fazer parte de minha pequena água-furtada: era uma infinidade de pequenos animais e vermes que me faziam companhia. Mas como na solidão se repete toda a existência, enquanto eu possuía algo para dar-lhes, eles me cercavam, mas quando nada restou, agiram como porcos que comem e depois voltam a fuçar no esterco.
Novamente só, passei a recordar cada faze de minha existência. Foi quando comecei a tomar conhecimento de quão vil são as ações do cotidiano, da rotina mórbida de toda a existência humana. Percebi os sinos que embalavam meu corpo e uma pergunta me vinha: ”por quem os sinos dobram?”. A resposta não encontrei, mas sim uma certeza de que por mim não.