Ouço ao longe, brados na escuridão.
Pensamentos confusos poluem minha mente.
Um rosto, de balde, procuro na multidão,
Tremendo involuntariamente ao vapor quente.
Em vão te procuro, observando os becos
Procuro sentir seu cheiro na sujeira mundana.
Como uma árvore com seus galhos secos
Perdi minh´alma e minha aparência humana.
As lágrimas banham minha fronte
Como a chuva que banha a terra.
O vento indomável molda um monte
E a tempestade precipita-se como fera.
Súbito, meu olhar vagueia pelo espaço
E contemplo a beldade em minha frente.
A ti, encaminho-me em compasso
Podendo sentir teu corpo ao meu rente.
Olhando em teus olhos, vejo tua alma
Que retira-me do eterno sofrimento
Planta em meu peito a chama da calma
E vejo-me ao teu lado no firmamento.
Ouço ao longe, brados na escuridão.
Pensamentos confusos poluem minha mente.
Um rosto, de balde, procuro na multidão,
Tremendo involuntariamente ao vapor quente.
Em vão te procuro, observando os becos
Procuro sentir seu cheiro na sujeira mundana.
Como uma árvore com seus galhos secos
Perdi minh´alma e minha aparência humana.
As lágrimas banham minha fronte
Como a chuva que banha a terra.
O vento indomável molda um monte
E a tempestade precipita-se como fera.
Súbito, meu olhar vagueia pelo espaço
E contemplo a beldade em minha frente.
A ti, encaminho-me em compasso
Podendo sentir teu corpo ao meu rente.
Olhando em teus olhos, vejo tua alma
Que retira-me do eterno sofrimento
Planta em meu peito a chama da calma
E vejo-me ao teu lado no firmamento.