Quando eu me deito, é a hora que o vento bate na janela
De todas que eu penso,
Essa é a única coisa que quero, que eu preciso
Realmente esquecer
Quando eu me ajoelho e finjo rezar
Não há palavras que possam sair
De minha boca
Nunca ouve, essas palavras
Elas estão escondidas em algum lugar, muito fundo
De meu âmago
E eu tenho medo, de um dia precisar usá-las.
Quando a lua me cala com seu fulgor,
Eu falo pelos olhos,
Falo o que minha boca nunca conseguiria dizer
Graças a deus eu sou muda.
Palavras que nadam pelo meu corpo,
Boiam dentro de meu estômago, com o suco gástrico
Talvez seja por isso que dói tanto dizê-las
Palavras que flutuam, sobem até a cabeça e ficam só ali, como navalhas
Trinchando partes de minha mente que eu não fazia ideia que estavam ali
E a alma acanhada
Sob o luar se exime
Dança com o diabo
E fala palavras bonitas.
Quando eu me deito, é a hora que o vento bate na janela
De todas que eu penso,
Essa é a única coisa que quero, que eu preciso
Realmente esquecer
Quando eu me ajoelho e finjo rezar
Não há palavras que possam sair
De minha boca
Nunca ouve, essas palavras
Elas estão escondidas em algum lugar, muito fundo
De meu âmago
E eu tenho medo, de um dia precisar usá-las.
Quando a lua me cala com seu fulgor,
Eu falo pelos olhos,
Falo o que minha boca nunca conseguiria dizer
Graças a deus eu sou muda.
Palavras que nadam pelo meu corpo,
Boiam dentro de meu estômago, com o suco gástrico
Talvez seja por isso que dói tanto dizê-las
Palavras que flutuam, sobem até a cabeça e ficam só ali, como navalhas
Trinchando partes de minha mente que eu não fazia ideia que estavam ali
E a alma acanhada
Sob o luar se exime
Dança com o diabo
E fala palavras bonitas.