Sai do quarto e segui em direção a misteriosa condução do incógnito e vi na frente o anunciado número dos sonhos, 777. Inebriado por uma mescla de medo e curiosidade me vi compelido a seguir a diante e notar que o ônibus estava completamente deserto, mas com as luzes acessas. Olhei e vi um motorista que parecia fintar o vazio, um senhor cujas barbas alcançavam o peito e tinha um uniforme rodoviário nunca visto por mim.
Adentrei e dirigi-me até o motorista a fim de ter com ele, mas antes mesmo que pronunciasse quaisquer palavras as portas do ônibus se fecharam e ele então deu partida. Temorizado pelas possibilidades impossíveis a surreal situação vociferei ao motorista em meio ao ronco do motor.
— Hein! Para onde vamos!?
— Para terra dos sonhos! — Respondeu o motorista com o tom de voz a competir com a do ronco do motor. — Não se preocupe, lá é muito agradável.
— Não quero ir! — Vociferei relutante, mas o motorista meneou a cabeça com um sorriso.
— Agora é tarde! — Respondeu ele.
Senti-me recusando-me acreditar que aquilo fosse real, sentia frio e abracei meu próprio corpo com os braços pensando que aquilo tudo se tratava de algum tipo elaborado, e caro, de pegadinha promovida por alguma emissora de televisão, mas tão logo notei que não estava numa rua conhecida mesmo para mim o qual era antigo morador da cidade de modo que meu questionamento da realidade se tornou uma quase divergência mental, afinal a realidade quando ela mesma se torna ambígua assim passa a ser apenas o resultado de uma percepção.
Procurei por quaisquer pontos referenciais, mas, não me dei conta de nenhum conhecido de modo que o medo me tomou ao ver aquelas desconhecidas ruas desertas até que ao olhar pelo para-brisas notei que a frente uma gradual névoa crescia tornando a visão nebulosa sobre o que encontrar a frente.
Passei por nomes de lojas que nunca havia visto, bares os quais remetiam nomes existentes apenas em cidades fictícias do autor de mais aguda criatividade. Eram 3:25 e a estrada ao desconhecido não tinha fim nem cães ou gatos assim como nenhum morador de rua ou guardas noturnos até que repentinamente o ônibus parou e de supetão o motorista desceu do ônibus não me dando tempo se quer de clamar por respostas a ele.
Sai do quarto e segui em direção a misteriosa condução do incógnito e vi na frente o anunciado número dos sonhos, 777. Inebriado por uma mescla de medo e curiosidade me vi compelido a seguir a diante e notar que o ônibus estava completamente deserto, mas com as luzes acessas. Olhei e vi um motorista que parecia fintar o vazio, um senhor cujas barbas alcançavam o peito e tinha um uniforme rodoviário nunca visto por mim.
Adentrei e dirigi-me até o motorista a fim de ter com ele, mas antes mesmo que pronunciasse quaisquer palavras as portas do ônibus se fecharam e ele então deu partida. Temorizado pelas possibilidades impossíveis a surreal situação vociferei ao motorista em meio ao ronco do motor.
— Hein! Para onde vamos!?
— Para terra dos sonhos! — Respondeu o motorista com o tom de voz a competir com a do ronco do motor. — Não se preocupe, lá é muito agradável.
— Não quero ir! — Vociferei relutante, mas o motorista meneou a cabeça com um sorriso.
— Agora é tarde! — Respondeu ele.
Senti-me recusando-me acreditar que aquilo fosse real, sentia frio e abracei meu próprio corpo com os braços pensando que aquilo tudo se tratava de algum tipo elaborado, e caro, de pegadinha promovida por alguma emissora de televisão, mas tão logo notei que não estava numa rua conhecida mesmo para mim o qual era antigo morador da cidade de modo que meu questionamento da realidade se tornou uma quase divergência mental, afinal a realidade quando ela mesma se torna ambígua assim passa a ser apenas o resultado de uma percepção.
Procurei por quaisquer pontos referenciais, mas, não me dei conta de nenhum conhecido de modo que o medo me tomou ao ver aquelas desconhecidas ruas desertas até que ao olhar pelo para-brisas notei que a frente uma gradual névoa crescia tornando a visão nebulosa sobre o que encontrar a frente.
Passei por nomes de lojas que nunca havia visto, bares os quais remetiam nomes existentes apenas em cidades fictícias do autor de mais aguda criatividade. Eram 3:25 e a estrada ao desconhecido não tinha fim nem cães ou gatos assim como nenhum morador de rua ou guardas noturnos até que repentinamente o ônibus parou e de supetão o motorista desceu do ônibus não me dando tempo se quer de clamar por respostas a ele.