à Nicolás Guillén
Quando o vi por primera vez
Quando o li; Pô! 1ª vez…
Minha tez se desfez qual a insensatez da tenaz mulher do padre o ogro e grande pequeno burguês.
Quando o vi por primera vez
Estavas soterrado em sua cova rasa (A de nº 6(*), n´antiga necrópolis de Colón), d´onde em Habana me abano n´um calor úmido abafado, onde escrevo essa ode, onde choro o um rio, rio e choro, onde sentado ao seu largo concluo este poema conluio que por supuesto
é o oposto de algo de bom
Saiba sábio poeta que agora, nesse momento mesmo, nesta mesma hora, mesmo se empilhando em pilhéria todos seus ossos…
Não quedaria mais junto, justo; és jamais!, és não mais que um defunto!?
_Guillén que está morto, não é mais ninguém, ninguém é mais que Guillén_
Tentado tenho
tentáculos tamanhos tantos quantos um polvo venho tentando
Palavras são tantas & somos tão poucos…
Quando o vi por primera vez
O sol das Antilhas nesta antiga ilha de Cuba, forte como seu povo…
O sonido de Ana, Ava em estribilho!
…batia enviesado enfezado como a fome eterna que a todo cubano encerra, de tudo que está acima e abaixo da terra; em extra brilho, como um bongô sobre sua tumba (A de nº 6(*) n´antiga necrópolis de Colón), com um som de son!, e não de rumba…
‘QUE BAILE UNA RUMBA
DON PEDRO TURUMBA’
ADELANTE EL ELEFANTE!
Páginas: 1 2
à Nicolás Guillén
Quando o vi por primera vez
Quando o li; Pô! 1ª vez…
Minha tez se desfez qual a insensatez da tenaz mulher do padre o ogro e grande pequeno burguês.
Quando o vi por primera vez
Estavas soterrado em sua cova rasa (A de nº 6(*), n´antiga necrópolis de Colón), d´onde em Habana me abano n´um calor úmido abafado, onde escrevo essa ode, onde choro o um rio, rio e choro, onde sentado ao seu largo concluo este poema conluio que por supuesto
é o oposto de algo de bom
Saiba sábio poeta que agora, nesse momento mesmo, nesta mesma hora, mesmo se empilhando em pilhéria todos seus ossos…
Não quedaria mais junto, justo; és jamais!, és não mais que um defunto!?
_Guillén que está morto, não é mais ninguém, ninguém é mais que Guillén_
Tentado tenho
tentáculos tamanhos tantos quantos um polvo venho tentando
Palavras são tantas & somos tão poucos…
Quando o vi por primera vez
O sol das Antilhas nesta antiga ilha de Cuba, forte como seu povo…
O sonido de Ana, Ava em estribilho!
…batia enviesado enfezado como a fome eterna que a todo cubano encerra, de tudo que está acima e abaixo da terra; em extra brilho, como um bongô sobre sua tumba (A de nº 6(*) n´antiga necrópolis de Colón), com um som de son!, e não de rumba…
‘QUE BAILE UNA RUMBA
DON PEDRO TURUMBA’
ADELANTE EL ELEFANTE!
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