A missa perdurava com o cheiro de incenso. Matheus não tinha o costume de ir sozinho, alegava não se sentir bem em ambientes fechados. Seu avô era o motivo de ir, não por obrigação, mas pelo respeito e amor pelo cara que o criou.
O padre disse:
– Palavra da salvação!
E o coro respondeu:
– “Glória voz, senhor. Amém”.
Matheus sempre que ia pedia licença ao avô para beber água. Dessa vez não foi diferente. Um cachorro estava no corredor onde o filtro ficava, ele estava sentado, cerca de 5 metros de Matheus que segurava o copo d’água. O cão não se movia, e estava com a cabeça inclinada. Um arrepio na nuca fez Matheus sentir uma breve tensão. Era estranho, não lembrava de ter uma sensação da qual o deixou com frio num lugar quente. Uma rã pulou em seu ombro, o assustando. Deu um pequeno pulo e por instinto pôs a mão para tanger o bicho. Quando olhou de volta para o corredor, o cachorro tinha sumido. Matheus colocou a mão no pescoço.
Quando estava voltando para a missa, as pessoas estavam indo embora. “Vovô” foi o que ele pensou. A igreja de São Lucas era simples, tinha casinhas de patrimônio histórico ao redor. O avô de Matheus tinha que ir por trás da igreja, num caminho de terra. Matheus foi à procura do avô e quando passou a caminhar, a multidão ficou para trás. Como ele estava de visita, era como estar sempre tendo que decorar o trajeto até a casa do avô. Cigarras faziam suas cantorias, o dia estava nublando, a terra estava um pouco húmida. “Deve ter neblinado”.
A missa perdurava com o cheiro de incenso. Matheus não tinha o costume de ir sozinho, alegava não se sentir bem em ambientes fechados. Seu avô era o motivo de ir, não por obrigação, mas pelo respeito e amor pelo cara que o criou.
O padre disse:
– Palavra da salvação!
E o coro respondeu:
– “Glória voz, senhor. Amém”.
Matheus sempre que ia pedia licença ao avô para beber água. Dessa vez não foi diferente. Um cachorro estava no corredor onde o filtro ficava, ele estava sentado, cerca de 5 metros de Matheus que segurava o copo d’água. O cão não se movia, e estava com a cabeça inclinada. Um arrepio na nuca fez Matheus sentir uma breve tensão. Era estranho, não lembrava de ter uma sensação da qual o deixou com frio num lugar quente. Uma rã pulou em seu ombro, o assustando. Deu um pequeno pulo e por instinto pôs a mão para tanger o bicho. Quando olhou de volta para o corredor, o cachorro tinha sumido. Matheus colocou a mão no pescoço.
Quando estava voltando para a missa, as pessoas estavam indo embora. “Vovô” foi o que ele pensou. A igreja de São Lucas era simples, tinha casinhas de patrimônio histórico ao redor. O avô de Matheus tinha que ir por trás da igreja, num caminho de terra. Matheus foi à procura do avô e quando passou a caminhar, a multidão ficou para trás. Como ele estava de visita, era como estar sempre tendo que decorar o trajeto até a casa do avô. Cigarras faziam suas cantorias, o dia estava nublando, a terra estava um pouco húmida. “Deve ter neblinado”.