A mãos pareciam as garras de uma besta
Escoriando sua pela macia
A porta se abriu e um grito de horror ecoou
Mal podia acreditar no que via
“Laura, hoje sangue será derramado”, a voz dizia.
(C. B. Kaihatsu)
_____________
Laura havia sido conduzida para dentro do velho casarão. A senhora a havia levado escada acima, lances e lances a subir. Elas haviam chegado até uma enorme porta de metal enferrujado, e com suas mãos enrugadas a anfitriã não havia hesitado em abri-la.
Os olhos da jovem se arregalavam nas órbitas, e as veias saltaram, vermelhas e arroxeadas. Estava escuro, mas sua vista aos poucos ia se acostumando; e pequenos detalhes do que quer que houvesse lá dentro começavam a ser compreensíveis.
Era repugnante. Grotesco. Mas ainda assim, a jovem Laura, de alguma maneira, sentia-se inclinada a se aproximar. Queria ver mais de perto. Algo ali a atraía. A velha, logo atrás, não pôde conter uma expressão maliciosa saltando para fora de sua inocente fachada de vovó.
Laura havia cruzado o batente da enorme porta de metal enferrujado. Agora ela já estava acostumada à escuridão. Conseguia enxergar o salão em que estava. Entre movimentos pelo chão, enxergou vermes e roedores em ferozes brigas pela carne putrefata que jazia no solo.
Até que, pelo canto do olho, Laura enxergou: um semblante muito alto e deformado, vindo do fundo do salão, da parte mais sombria.
(Gabriel Mayer)
_____________
Estava muito escuro para ver todos os detalhes da criatura, mas podia-se notar que tinha longos cabelos quebrados e ensebados, tinha uma barba grande, mal cuidada e totalmente ressecada; mal tinha dentes, e os que lhe restavam estavam amarelados ou podres, havia cracas em seu corpo, e parecia usar uma blusa velha com um calça moletom rasgada.
Aparentemente era muito grande, e também parecia que nunca havia entrado num chuveiro. De início Laura ficou com medo, mas depois de alguns instantes ela percebeu que ele não faria mal e ela o questionou:
— Por que estamos presos?
A mãos pareciam as garras de uma besta
Escoriando sua pela macia
A porta se abriu e um grito de horror ecoou
Mal podia acreditar no que via
“Laura, hoje sangue será derramado”, a voz dizia.
(C. B. Kaihatsu)
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Laura havia sido conduzida para dentro do velho casarão. A senhora a havia levado escada acima, lances e lances a subir. Elas haviam chegado até uma enorme porta de metal enferrujado, e com suas mãos enrugadas a anfitriã não havia hesitado em abri-la.
Os olhos da jovem se arregalavam nas órbitas, e as veias saltaram, vermelhas e arroxeadas. Estava escuro, mas sua vista aos poucos ia se acostumando; e pequenos detalhes do que quer que houvesse lá dentro começavam a ser compreensíveis.
Era repugnante. Grotesco. Mas ainda assim, a jovem Laura, de alguma maneira, sentia-se inclinada a se aproximar. Queria ver mais de perto. Algo ali a atraía. A velha, logo atrás, não pôde conter uma expressão maliciosa saltando para fora de sua inocente fachada de vovó.
Laura havia cruzado o batente da enorme porta de metal enferrujado. Agora ela já estava acostumada à escuridão. Conseguia enxergar o salão em que estava. Entre movimentos pelo chão, enxergou vermes e roedores em ferozes brigas pela carne putrefata que jazia no solo.
Até que, pelo canto do olho, Laura enxergou: um semblante muito alto e deformado, vindo do fundo do salão, da parte mais sombria.
(Gabriel Mayer)
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Estava muito escuro para ver todos os detalhes da criatura, mas podia-se notar que tinha longos cabelos quebrados e ensebados, tinha uma barba grande, mal cuidada e totalmente ressecada; mal tinha dentes, e os que lhe restavam estavam amarelados ou podres, havia cracas em seu corpo, e parecia usar uma blusa velha com um calça moletom rasgada.
Aparentemente era muito grande, e também parecia que nunca havia entrado num chuveiro. De início Laura ficou com medo, mas depois de alguns instantes ela percebeu que ele não faria mal e ela o questionou:
— Por que estamos presos?