Quem será este ser que chamam de homem?!
Será uma aberração da mutação?!…
Terá sido um erro na evolução?!…
Ou será o sobrenatural lobisomem?!
Oh pobre homem! Tu não nasceste miserável!
E, no entanto, te tornaste abominável!
Não tens culpa! pois não escolheste nesta esfera
Nascer; não escolheste tornar-se fera!
Oh ingrato homem! O que ainda desejas?!
Pelo que ou por quem tanto pelejas?!
Já não basta o que tens, mísero mortal?!
Por acaso queres tu ser imortal?!
É este ser que anda sobre a face da terra
A semear entre nações discórdia e guerra!
Ele constitui uma hedionda corja de monstros
Que anda a vaguear pelo mundo como espectros!
Reles mortal! Por que te pensas invulnerável?!
Não vês que teu singular organismo é vulnerável
E está à mercê da bizarra avidez das bactérias,
Que te devoram e se saciam em tuas artérias?!
O homem originou-se na imundície da cópula!
E nessa imundície sem escrúpulos galgou a cúpula,
Violando as primícias do pudor com bizarra avidez,
Provida de inexpiável cobiça e repulsiva sordidez!
O dinheiro é o ter verdadeiro companheiro,
Que te guia na aprazível vanglória da jactância,
Moldando-te na sordidez da iníqua ganância,
Provida pelo teu inseparável parceiro!
Tu cultivas em teu quintal a prevaricação
E traz em si o pérfido caráter de perjuro!
Criatura iníqua! Abnega-te de tua aspiração,
Pois já é vindouro o teu galardão impuro!
Quem será este ser que chamam de homem?!
Será uma aberração da mutação?!…
Terá sido um erro na evolução?!…
Ou será o sobrenatural lobisomem?!
Oh pobre homem! Tu não nasceste miserável!
E, no entanto, te tornaste abominável!
Não tens culpa! pois não escolheste nesta esfera
Nascer; não escolheste tornar-se fera!
Oh ingrato homem! O que ainda desejas?!
Pelo que ou por quem tanto pelejas?!
Já não basta o que tens, mísero mortal?!
Por acaso queres tu ser imortal?!
É este ser que anda sobre a face da terra
A semear entre nações discórdia e guerra!
Ele constitui uma hedionda corja de monstros
Que anda a vaguear pelo mundo como espectros!
Reles mortal! Por que te pensas invulnerável?!
Não vês que teu singular organismo é vulnerável
E está à mercê da bizarra avidez das bactérias,
Que te devoram e se saciam em tuas artérias?!
O homem originou-se na imundície da cópula!
E nessa imundície sem escrúpulos galgou a cúpula,
Violando as primícias do pudor com bizarra avidez,
Provida de inexpiável cobiça e repulsiva sordidez!
O dinheiro é o ter verdadeiro companheiro,
Que te guia na aprazível vanglória da jactância,
Moldando-te na sordidez da iníqua ganância,
Provida pelo teu inseparável parceiro!
Tu cultivas em teu quintal a prevaricação
E traz em si o pérfido caráter de perjuro!
Criatura iníqua! Abnega-te de tua aspiração,
Pois já é vindouro o teu galardão impuro!