Meus comandados estavam dilacerados de forma tão cruel, que não me reservo o direito de omitir que urinei ao ver cena tão mórbida: O Sargento teve suas pernas amputadas e substituídas por dois tentáculos arroxeados, que mesmo habitando um cadáver, realizavam movimentos serpenteantes como se possuíssem vida própria. No lugar de seus olhos, um par de ferrões retráteis podia ser visto, derramando um líquido grosso e azulado por gotejamento. E ao observar o Cabo Amarantes, vi seu abdômen aberto por alças metálicas sustentadas por um imenso cabo branco preso ao teto. Dentro de sua carcaça, inúmeros pequenos seres se introduziam em músculos, órgãos e tecidos, como vermes se alimentando de carne podre. Os olhos dele não foram removidos e por um breve momento, pude jurar que ele piscou para mim com pupilas tão negras como o manto da Morte.
Depois de tudo o que vi, não foi difícil minha mente aceitar o que eram aquelas coisas medonhas e nem que eu estava dentro de uma daquelas naves. Contudo, o que triturou minha sanidade dentro destes longos anos que se passaram depois do ocorrido naquele Novembro de 1977, foi o que fizeram a mim durante minha incontestável abdução: Após algum tempo se comunicando ruidosamente entre si, os seres — dezenas deles — me cercaram e dois deles suspenderam-me segurando dolorosamente meus pulsos. Eu esperneei o máximo que pude, mas eles injetaram em minha axila algo venenoso, através de um de seus ferrões retráteis. Minha visão ficou turva e minhas dores estomacais pioraram, além de uma grande dor nas têmporas. Em seguida, puseram-me de ponta cabeça, segurando-me pelos tornozelos. Um dos seres veio até mim, com um daqueles parasitas de dentro do Cabo Amarantes e — no momento mais asqueroso de minha vida — introduziram-no em minha via retal. Meus gritos foram ainda mais altos do que os de meus companheiros. Senti aquele ser bizarro rasgar-me, se aprofundando em meu corpo, me invadindo como se eu fosse uma cobaia de laboratório. Três militares abduzidos e transformados em cobaias para algo ainda mais tenebroso do que podíamos imaginar. Quando todos os relatórios e testemunhos enviados à sede do 1º COMAR em Belém chegaram, não imaginávamos o quão horrível e ameaçador eram aquelas luzes e os tais óvnis.
Meus comandados estavam dilacerados de forma tão cruel, que não me reservo o direito de omitir que urinei ao ver cena tão mórbida: O Sargento teve suas pernas amputadas e substituídas por dois tentáculos arroxeados, que mesmo habitando um cadáver, realizavam movimentos serpenteantes como se possuíssem vida própria. No lugar de seus olhos, um par de ferrões retráteis podia ser visto, derramando um líquido grosso e azulado por gotejamento. E ao observar o Cabo Amarantes, vi seu abdômen aberto por alças metálicas sustentadas por um imenso cabo branco preso ao teto. Dentro de sua carcaça, inúmeros pequenos seres se introduziam em músculos, órgãos e tecidos, como vermes se alimentando de carne podre. Os olhos dele não foram removidos e por um breve momento, pude jurar que ele piscou para mim com pupilas tão negras como o manto da Morte.
Depois de tudo o que vi, não foi difícil minha mente aceitar o que eram aquelas coisas medonhas e nem que eu estava dentro de uma daquelas naves. Contudo, o que triturou minha sanidade dentro destes longos anos que se passaram depois do ocorrido naquele Novembro de 1977, foi o que fizeram a mim durante minha incontestável abdução: Após algum tempo se comunicando ruidosamente entre si, os seres — dezenas deles — me cercaram e dois deles suspenderam-me segurando dolorosamente meus pulsos. Eu esperneei o máximo que pude, mas eles injetaram em minha axila algo venenoso, através de um de seus ferrões retráteis. Minha visão ficou turva e minhas dores estomacais pioraram, além de uma grande dor nas têmporas. Em seguida, puseram-me de ponta cabeça, segurando-me pelos tornozelos. Um dos seres veio até mim, com um daqueles parasitas de dentro do Cabo Amarantes e — no momento mais asqueroso de minha vida — introduziram-no em minha via retal. Meus gritos foram ainda mais altos do que os de meus companheiros. Senti aquele ser bizarro rasgar-me, se aprofundando em meu corpo, me invadindo como se eu fosse uma cobaia de laboratório. Três militares abduzidos e transformados em cobaias para algo ainda mais tenebroso do que podíamos imaginar. Quando todos os relatórios e testemunhos enviados à sede do 1º COMAR em Belém chegaram, não imaginávamos o quão horrível e ameaçador eram aquelas luzes e os tais óvnis.