membros que adentravam o templo. Contrariada Roberta colocou a mão a tirar seu cabelo do rosto vestindo-se enquanto ia a varanda do quarto no hotel. Fitei o templo quando percebi que justamente os homens que haviam visto naquele fatídico dia adentravam ao lado do suposto guru. Assim que todos adentrarem o recinto as portas se fecharam.
Tão logo retornei tomando duas cápsulas da infame droga. Deitei-me e agora me pegava com Roberta acariciando minha cabeça com tom de preocupação. Mas respirando fundo fechei os olhos não sem antes ela me dar um carinho e prolongado beijo de boa sorte. Tão logo adormeci o que não era difícil na agradável e confiável companhia dela.
O que era sonho então parecia tornar-se real a perceber-me flutuando fora do meu corpo enquanto via Roberta acariciando ainda minha cabeça. Vaguei incialmente pelo corredor do hotel e ao transpassar as paredes de um quarto peguei um casal de gays transado entre palavras depravadas por parte deles.
— Adoro te comer, Wilson!
Ignorando isto, passei a diante vários outros quartos tendo a consciência de meu objetivo – se isto for possível num estado como aquele – e por vários cômodos contemplado os demais desejos profanos de seus hospedes, coisas por vezes impronunciáveis como detalhes sórdidos das práticas de um velho obeso transando com uma jovem de 19 anos, sabe-se lá como.
Ao irromper os limites do hotel vi-me sob os postes transpassando os fios de energia e como tomado por uma turbulência quase perdi o controle de meu milagroso voo desencarnado. Vi um carro parando na esquina e adentrei uma casa onde uma bela mulher tomava banho. Curiosamente naquele estado não estava tentando as mesmas intempéries de meu corpo material de modo que mesmo sendo a mulher formosa não senti-me tentado. Emplumei então meu voo em direção ao Templo dos Mortos o qual tinha duas estranhas quimeras com crânios humanos no topo e irrompi por sua cúpula central descendo exatamente pelo meio.
O que vi a princípio eram sombras compridas e oscilantes lançadas por luzes trêmulas de um ambiente débil e mal iluminado. Havia um círculo no meio daquele encontro profano, as pessoas vestiam roupas negras e tenebrosas de modo a ocultar-lhes seus rostos com capuzes. Quando aproximei-me vi que no centro havia uma mulher nua sob efeito da necroína enquanto os demais proclamavam o poder da cromoína num cântico bizarro sob suas consciências profanas que diziam que a combinação de ambas era o caminho da libertação espiritual.
membros que adentravam o templo. Contrariada Roberta colocou a mão a tirar seu cabelo do rosto vestindo-se enquanto ia a varanda do quarto no hotel. Fitei o templo quando percebi que justamente os homens que haviam visto naquele fatídico dia adentravam ao lado do suposto guru. Assim que todos adentrarem o recinto as portas se fecharam.
Tão logo retornei tomando duas cápsulas da infame droga. Deitei-me e agora me pegava com Roberta acariciando minha cabeça com tom de preocupação. Mas respirando fundo fechei os olhos não sem antes ela me dar um carinho e prolongado beijo de boa sorte. Tão logo adormeci o que não era difícil na agradável e confiável companhia dela.
O que era sonho então parecia tornar-se real a perceber-me flutuando fora do meu corpo enquanto via Roberta acariciando ainda minha cabeça. Vaguei incialmente pelo corredor do hotel e ao transpassar as paredes de um quarto peguei um casal de gays transado entre palavras depravadas por parte deles.
— Adoro te comer, Wilson!
Ignorando isto, passei a diante vários outros quartos tendo a consciência de meu objetivo – se isto for possível num estado como aquele – e por vários cômodos contemplado os demais desejos profanos de seus hospedes, coisas por vezes impronunciáveis como detalhes sórdidos das práticas de um velho obeso transando com uma jovem de 19 anos, sabe-se lá como.
Ao irromper os limites do hotel vi-me sob os postes transpassando os fios de energia e como tomado por uma turbulência quase perdi o controle de meu milagroso voo desencarnado. Vi um carro parando na esquina e adentrei uma casa onde uma bela mulher tomava banho. Curiosamente naquele estado não estava tentando as mesmas intempéries de meu corpo material de modo que mesmo sendo a mulher formosa não senti-me tentado. Emplumei então meu voo em direção ao Templo dos Mortos o qual tinha duas estranhas quimeras com crânios humanos no topo e irrompi por sua cúpula central descendo exatamente pelo meio.
O que vi a princípio eram sombras compridas e oscilantes lançadas por luzes trêmulas de um ambiente débil e mal iluminado. Havia um círculo no meio daquele encontro profano, as pessoas vestiam roupas negras e tenebrosas de modo a ocultar-lhes seus rostos com capuzes. Quando aproximei-me vi que no centro havia uma mulher nua sob efeito da necroína enquanto os demais proclamavam o poder da cromoína num cântico bizarro sob suas consciências profanas que diziam que a combinação de ambas era o caminho da libertação espiritual.