5 de maio de 1830
Estamos presos num inferno sem portas de saídas, ficamos sem dormir por dois dias após um dos membros da equipe desaparecer deixando em seguida apenas a perturbação de ruídos de murmúrios ultrajantes que nos levam a beira da loucura. Os ecos fazem parecer que vozes funestas vem de todos lados naquelas enormes galerias quando fitamos plantas luminescentes que explicaria a origem do oxigênio naquele lugar. Ainda que como um alívio ao breu da morte estamos perdidos ainda que não reconheçamos oficialmente tal condição, isso até irromper uma briga entre o cartógrafo e um dos mineiros. Aos gritos que irromperam a surdina num rompante temi tanto por nossos gritos naquele abismo como pelo silêncio na ausência deles. O medo nos consome como o fogo de nossas lamparinas o ar. Ai de nós!
6 de maio de 1830
Conseguimos cochilar um pouco mesmo ante o fato de que nossas provisões estejam no fim. Temos de retornar, mas nem mesmo as bussolas funcionam nesse lugar! Como podemos saber o caminho de volta entre tantas bifurcações e túneis? Acordamos de supetão ante os gritos de cartógrafo que afirmava ter visto um homem albino e sem olhos se aproximar, mas vindo a correr de volta a escuridão após os gritos deletérios dele. Não há profissional que resista em tal condição. Seria esse nosso perseguidor a capturar o membro perdido da equipe? Não sabemos, mas após caminhar em frente por seis horas encontramos o dito homem jazido com olhos esbugalhados ao fitar seu derradeiro fim! As palavras me fogem ante o tremor que me tomou enquanto escrevo essas parcas palavras do medo que nos acomete de modo fulminante gradativamente.
Pensamos em voltar ao traduzir aquelas palavras arcaicas de algo tão profano que deixaria o mais assustador escritor de terror assustado. Quanto medo poderia exprimir a palavra medo como nome do infinito abismo do desconhecido? O medo era um mar que penetrava nossos peitos nos afogando ante a impregnação do horror. Mas antes mesmo que déssemos um passo atrás, gritos eclodiram do ventre da terra como se regurgitasse os mortos que ela tragou!
Vindo justamente da entrada de onde viemos gritos estridentes nos fizeram adentrar mais o ventre do gigante do medo que nos engolia, aqueles seres, fossem o que fossem penetravam uma noosfera humana a nos acometer mesmo em sonhos como se nos manipulassem pelo medo que nos acometia.
5 de maio de 1830
Estamos presos num inferno sem portas de saídas, ficamos sem dormir por dois dias após um dos membros da equipe desaparecer deixando em seguida apenas a perturbação de ruídos de murmúrios ultrajantes que nos levam a beira da loucura. Os ecos fazem parecer que vozes funestas vem de todos lados naquelas enormes galerias quando fitamos plantas luminescentes que explicaria a origem do oxigênio naquele lugar. Ainda que como um alívio ao breu da morte estamos perdidos ainda que não reconheçamos oficialmente tal condição, isso até irromper uma briga entre o cartógrafo e um dos mineiros. Aos gritos que irromperam a surdina num rompante temi tanto por nossos gritos naquele abismo como pelo silêncio na ausência deles. O medo nos consome como o fogo de nossas lamparinas o ar. Ai de nós!
6 de maio de 1830
Conseguimos cochilar um pouco mesmo ante o fato de que nossas provisões estejam no fim. Temos de retornar, mas nem mesmo as bussolas funcionam nesse lugar! Como podemos saber o caminho de volta entre tantas bifurcações e túneis? Acordamos de supetão ante os gritos de cartógrafo que afirmava ter visto um homem albino e sem olhos se aproximar, mas vindo a correr de volta a escuridão após os gritos deletérios dele. Não há profissional que resista em tal condição. Seria esse nosso perseguidor a capturar o membro perdido da equipe? Não sabemos, mas após caminhar em frente por seis horas encontramos o dito homem jazido com olhos esbugalhados ao fitar seu derradeiro fim! As palavras me fogem ante o tremor que me tomou enquanto escrevo essas parcas palavras do medo que nos acomete de modo fulminante gradativamente.
Pensamos em voltar ao traduzir aquelas palavras arcaicas de algo tão profano que deixaria o mais assustador escritor de terror assustado. Quanto medo poderia exprimir a palavra medo como nome do infinito abismo do desconhecido? O medo era um mar que penetrava nossos peitos nos afogando ante a impregnação do horror. Mas antes mesmo que déssemos um passo atrás, gritos eclodiram do ventre da terra como se regurgitasse os mortos que ela tragou!
Vindo justamente da entrada de onde viemos gritos estridentes nos fizeram adentrar mais o ventre do gigante do medo que nos engolia, aqueles seres, fossem o que fossem penetravam uma noosfera humana a nos acometer mesmo em sonhos como se nos manipulassem pelo medo que nos acometia.