cubro-me com o luar,
envolta em mistério e escuridão,
sem fé para rezar,
numa realidade que se rompe,
entre latidos de cães atormentados,
temendo a solidão…
não posso dormir ou descansar,
o desassossego me domina a mente,
e o fogo consome minhas entranhas,
venenosa serpente a me devorar…
tremo ao som dos ecos do desejo,
gravado em cada poro, rubor ou arquejo,
nas lembranças dolorosas do amor perdido,
cicatrizes profundas impressas pelo beijo…
golpeio meu coração com a lâmina da autopiedade,
desfaleço exangue sobre os lençóis amarrotados,
a saudade me enforcando com laços apertados,
enquanto a lua, sarcástica, me observa, com os olhos vendados.
cubro-me com o luar,
envolta em mistério e escuridão,
sem fé para rezar,
numa realidade que se rompe,
entre latidos de cães atormentados,
temendo a solidão…
não posso dormir ou descansar,
o desassossego me domina a mente,
e o fogo consome minhas entranhas,
venenosa serpente a me devorar…
tremo ao som dos ecos do desejo,
gravado em cada poro, rubor ou arquejo,
nas lembranças dolorosas do amor perdido,
cicatrizes profundas impressas pelo beijo…
golpeio meu coração com a lâmina da autopiedade,
desfaleço exangue sobre os lençóis amarrotados,
a saudade me enforcando com laços apertados,
enquanto a lua, sarcástica, me observa, com os olhos vendados.