nas noites de trevas,
acaricio os hematomas da existência,
ouvindo a melodia da sua,
voz aprisionada na memória,
de dias alados
e amores engatilhados,
tontura de fome,
prazeres ordinários,
lábios inchados,
febre de desejo,
o desespero refletindo em minha face encovada…
os fios do destino estão rompidos,
o medo da verdade me impede de olhar dentro do vazio,
que clama os restos do meu espírito,
maculado na urgência dos sentidos…
meus olhos mortos,
cerrados por delírios carnais,
jamais se abrirão,
condenados pela essência,
do meu eu surrealista,
eternamente aprisionado por reminiscências,
de platônicas paixões imortais.
nas noites de trevas,
acaricio os hematomas da existência,
ouvindo a melodia da sua,
voz aprisionada na memória,
de dias alados
e amores engatilhados,
tontura de fome,
prazeres ordinários,
lábios inchados,
febre de desejo,
o desespero refletindo em minha face encovada…
os fios do destino estão rompidos,
o medo da verdade me impede de olhar dentro do vazio,
que clama os restos do meu espírito,
maculado na urgência dos sentidos…
meus olhos mortos,
cerrados por delírios carnais,
jamais se abrirão,
condenados pela essência,
do meu eu surrealista,
eternamente aprisionado por reminiscências,
de platônicas paixões imortais.