O carro reduz a velocidade próximo a uma esquina e em uma fração de segundos prostitutas
surgem de todos os lados e o cercam como formigas cercam um farelo de doce no chão.
Dedos longos de unhas compridas pousam sobre a janela entreaberta, os olhares não se
cruzam e a inegável beleza de traços latinos da prostituta é ignorada. A exigência máxima do
convite é que a dama da noite entre o mais rápido possível no carro.
No pequeno instante quase sem existência a caminho do primeiro motel barato, nenhuma
palavra trocada. A prostituta acende um cigarro e três tragos depois uma placa em neon
indica: “Overnight’s motel”, logo abaixo em letras miúdas “WiFi grátis”.
No quarto pálido de teto empoeirado a atmosfera com cheiro de morfo aperta o pescoço, nada
de espelhos, apenas uma cama redonda com lençóis amarelados e um um telefone de parede.
“Disque 9 para contatar a recepção”
A mulher puxa um saquinho ziploc do decote, desata o único nó que prende o vestido ao seu
corpo e o tecido fino desliza por sua pele em uma cascata ate cair no chão.
Nada por baixo.
Ela derrama o conteúdo do ziploc sobre o dorso da mão e aspira metade do pó branco por uma
das narinas.
Sem saber o que fazer, Helidone desce as calças pois é isso que ela espera que ele faça.
Observa a mulher subir na cama com movimentos felinos, abrindo as pernas, movendo
habilmente a pélvis ate os labios de sua vulva estarem totalmente expostos.
Nenhuma ereção.
O carro reduz a velocidade próximo a uma esquina e em uma fração de segundos prostitutas
surgem de todos os lados e o cercam como formigas cercam um farelo de doce no chão.
Dedos longos de unhas compridas pousam sobre a janela entreaberta, os olhares não se
cruzam e a inegável beleza de traços latinos da prostituta é ignorada. A exigência máxima do
convite é que a dama da noite entre o mais rápido possível no carro.
No pequeno instante quase sem existência a caminho do primeiro motel barato, nenhuma
palavra trocada. A prostituta acende um cigarro e três tragos depois uma placa em neon
indica: “Overnight’s motel”, logo abaixo em letras miúdas “WiFi grátis”.
No quarto pálido de teto empoeirado a atmosfera com cheiro de morfo aperta o pescoço, nada
de espelhos, apenas uma cama redonda com lençóis amarelados e um um telefone de parede.
“Disque 9 para contatar a recepção”
A mulher puxa um saquinho ziploc do decote, desata o único nó que prende o vestido ao seu
corpo e o tecido fino desliza por sua pele em uma cascata ate cair no chão.
Nada por baixo.
Ela derrama o conteúdo do ziploc sobre o dorso da mão e aspira metade do pó branco por uma
das narinas.
Sem saber o que fazer, Helidone desce as calças pois é isso que ela espera que ele faça.
Observa a mulher subir na cama com movimentos felinos, abrindo as pernas, movendo
habilmente a pélvis ate os labios de sua vulva estarem totalmente expostos.
Nenhuma ereção.