Seus dedos longos são ágeis e se movem como enguias elétricas, destilando do violão os acordes mais bonitos e improváveis nunca antes ouvidos em toda a região.
As habilidades de um garoto do campo com um instrumento musical chamara atenção de curiosos amantes da música, mas nada é deixado escapar.
A plateia foca na totalidade do show e poucos se atentam ao detalhe de que Bob jamais encara quem quer que seja. Tal comportamento é visto por alguns como característica de uma personalidade introvertida, tímida…
Mas suas técnicas são veladas pela sagacidade de quem burlou a forma justa de se adquirir conhecimento. Bob conta com a mais antiga das trapaças, recorreu ao diabo para satisfazer sua vaidade.
Seu talento inegável se deve a um pacto de encruzilhada.
A essa altura Bob sabe que estou aqui, olha e sorri em minha direção.Talvez imagine que eu não sou exatamente um “quem”, sou mais um “O que”.
Sou o que as beatas têm medo, sou que as igrejas abominam, sou a sombra que arrepia a espinha. Sou o demônio que ensinou o velho Bob a tocar violão em cima de uma lápide a meia-noite.
Não foi muito esperto de sua parte achar que com uma garrafa de whisky eu daria a ele um talento como o que ele possui agora, eu sempre quero mais do que oferecem.
Negócios como esse são meras distrações, caprichos devo dizer. Sobre viver a eternidade, consigo levar um tiro na cara e continuar lúcido.
Os dedos do músico se movem loucamente pelas 7 cordas do violão. Você ouve a canção e acredita que são duas ou mais pessoas tocando ao mesmo tempo, ele está sozinho, é somente ele em um palco de madeira morfada, revirando os olhos, encharcado de suor.
O êxtase criativo que abate os sentidos do músico explode e os estilhaços voam por todos os lados, seu sorriso perde o controle como um trem desgovernado saindo dos trilhos rumo à desgraça, lábios retorcidos, dentes a mostra.
Seus dedos longos são ágeis e se movem como enguias elétricas, destilando do violão os acordes mais bonitos e improváveis nunca antes ouvidos em toda a região.
As habilidades de um garoto do campo com um instrumento musical chamara atenção de curiosos amantes da música, mas nada é deixado escapar.
A plateia foca na totalidade do show e poucos se atentam ao detalhe de que Bob jamais encara quem quer que seja. Tal comportamento é visto por alguns como característica de uma personalidade introvertida, tímida…
Mas suas técnicas são veladas pela sagacidade de quem burlou a forma justa de se adquirir conhecimento. Bob conta com a mais antiga das trapaças, recorreu ao diabo para satisfazer sua vaidade.
Seu talento inegável se deve a um pacto de encruzilhada.
A essa altura Bob sabe que estou aqui, olha e sorri em minha direção.Talvez imagine que eu não sou exatamente um “quem”, sou mais um “O que”.
Sou o que as beatas têm medo, sou que as igrejas abominam, sou a sombra que arrepia a espinha. Sou o demônio que ensinou o velho Bob a tocar violão em cima de uma lápide a meia-noite.
Não foi muito esperto de sua parte achar que com uma garrafa de whisky eu daria a ele um talento como o que ele possui agora, eu sempre quero mais do que oferecem.
Negócios como esse são meras distrações, caprichos devo dizer. Sobre viver a eternidade, consigo levar um tiro na cara e continuar lúcido.
Os dedos do músico se movem loucamente pelas 7 cordas do violão. Você ouve a canção e acredita que são duas ou mais pessoas tocando ao mesmo tempo, ele está sozinho, é somente ele em um palco de madeira morfada, revirando os olhos, encharcado de suor.
O êxtase criativo que abate os sentidos do músico explode e os estilhaços voam por todos os lados, seu sorriso perde o controle como um trem desgovernado saindo dos trilhos rumo à desgraça, lábios retorcidos, dentes a mostra.