Despeço-me desta existência maldita!
Despeço-me destas palavras escritas!
Despeço-me das rosas e seu perfume,
Do aroma que une cadáveres sem vida…
Despeço-me do ardume no peito,
O fogo que tudo consome e não tem jeito.
Despeço-me do crepúsculo dos dias!
Despeço-me desta virtude tardia…
Atirar-me-ei em direção à terra de negro solo onde tudo cresce novo, onde as macieiras não perdem seus frutos…
Onde, tênue, despeço-me do luto e desperto-me frugal, para o sono ancestral e imortal…
Despeço-me desta existência maldita!
Despeço-me destas palavras escritas!
Despeço-me das rosas e seu perfume,
Do aroma que une cadáveres sem vida…
Despeço-me do ardume no peito,
O fogo que tudo consome e não tem jeito.
Despeço-me do crepúsculo dos dias!
Despeço-me desta virtude tardia…
Atirar-me-ei em direção à terra de negro solo onde tudo cresce novo, onde as macieiras não perdem seus frutos…
Onde, tênue, despeço-me do luto e desperto-me frugal, para o sono ancestral e imortal…