A angustia de Paulo piorou, transformando-se em paranoia. Ele agora estava sempre agitado e angustiado. Ficava sempre olhando para os lados, nervoso, como se alguma coisa pudesse ataca-lo repentinamente. Os amigos ficaram ainda mais preocupados e aconselharam que ele fosse se tratar, consultar-se com um psicólogo. Paulo, porém, dizia que de nada adiantaria e que não falaria de sua vida para outra pessoa, não quando haveria uma terceira escutando toda a conversa.
É claro que nenhum de seus amigos entendeu essa declaração, mas Paulo não se deu ao trabalho de dar explicações. Ele preferiu se afastar e isolou-se de todos por completo. Pediu uma licença a seu chefe para afastar-se do trabalho por tempo indeterminado. Movido por pena e preocupação, seu chefe concordou, mas aconselhou-o, como tantos outros, a procurar ajuda médica. Paulo deu um sorriso fraco, agradeceu e, sem dizer mais nada, deixou a sala do chefe.
Muitos dias se passaram sem que Paulo fosse visto por qualquer pessoa. Não respondia a e-mails, telefonemas ou mensagens de texto. Por três semanas, ninguém soube nada dele e alguns começaram a acreditar que ele havia morrido.
Entretanto, em uma segunda-feira, Paulo apareceu no trabalho. Estava mais leve, sem o medo e a angustia que o dominaram por tanto tempo. Voltara a ser a pessoa de sempre e isso alegrou a todos. Fora recebido com abraços calorosos e tapinhas afetuosos nos ombros pelos colegas. Paulo pediu desculpas a todos por seu comportamento de antes e agradeceu a todo o apoio recebido.
Era claro que todos ficaram felizes com seu retorno, mas queriam saber o que de fato acontecera. Paulo apenas sorria, mas nunca respondia a questão. Dizia que não tinha mais importância e que tudo estava bem. As pessoas ficaram curiosas, mas não conseguiram arrancar mais nenhuma informação dele. Paulo estava de volta, curado, e era isso que importava. Seus colegas disseram a si mesmos que, quando ele estivesse bem para falar do passado, lhes contaria o que realmente acontecera.
A angustia de Paulo piorou, transformando-se em paranoia. Ele agora estava sempre agitado e angustiado. Ficava sempre olhando para os lados, nervoso, como se alguma coisa pudesse ataca-lo repentinamente. Os amigos ficaram ainda mais preocupados e aconselharam que ele fosse se tratar, consultar-se com um psicólogo. Paulo, porém, dizia que de nada adiantaria e que não falaria de sua vida para outra pessoa, não quando haveria uma terceira escutando toda a conversa.
É claro que nenhum de seus amigos entendeu essa declaração, mas Paulo não se deu ao trabalho de dar explicações. Ele preferiu se afastar e isolou-se de todos por completo. Pediu uma licença a seu chefe para afastar-se do trabalho por tempo indeterminado. Movido por pena e preocupação, seu chefe concordou, mas aconselhou-o, como tantos outros, a procurar ajuda médica. Paulo deu um sorriso fraco, agradeceu e, sem dizer mais nada, deixou a sala do chefe.
Muitos dias se passaram sem que Paulo fosse visto por qualquer pessoa. Não respondia a e-mails, telefonemas ou mensagens de texto. Por três semanas, ninguém soube nada dele e alguns começaram a acreditar que ele havia morrido.
Entretanto, em uma segunda-feira, Paulo apareceu no trabalho. Estava mais leve, sem o medo e a angustia que o dominaram por tanto tempo. Voltara a ser a pessoa de sempre e isso alegrou a todos. Fora recebido com abraços calorosos e tapinhas afetuosos nos ombros pelos colegas. Paulo pediu desculpas a todos por seu comportamento de antes e agradeceu a todo o apoio recebido.
Era claro que todos ficaram felizes com seu retorno, mas queriam saber o que de fato acontecera. Paulo apenas sorria, mas nunca respondia a questão. Dizia que não tinha mais importância e que tudo estava bem. As pessoas ficaram curiosas, mas não conseguiram arrancar mais nenhuma informação dele. Paulo estava de volta, curado, e era isso que importava. Seus colegas disseram a si mesmos que, quando ele estivesse bem para falar do passado, lhes contaria o que realmente acontecera.