A existência é uma dualidade:
Se há a loucura, há a sanidade;
Se há a ignorância, há a ciência;
Se há a aparência, há a essência;
Se há o relativo, há o absoluto;
Se há o elogio, há o insulto;
Se há o inferno, há o paraíso;
Se há o pranto, há o sorriso;
Se há a virtude, há o defeito;
Se há o proscrito, há o eleito;
Se há a fábula, há a história;
Se há a desonra, há a glória;
Se há o profano, há o sacro;
Se há o micro, há o macro;
Se há o arguto, há o sandeu;
Se há o crente, há o ateu;
Se há a prole, há o genitor;
Se há a ovelha, há o pastor;
Se há o afago, há o açoite;
Se há a claridade, há a noite;
Se há o apogeu, há o declínio;
Se há o memento, há o oblívio;
Se há o velho, há o jovem;
Se há o caos, há a ordem;
Se há o fraco, há o forte;
Se há a vida, há a morte!
E se há o início e o fim,
Há de haver o enfim!
A existência é uma dualidade:
Se há a loucura, há a sanidade;
Se há a ignorância, há a ciência;
Se há a aparência, há a essência;
Se há o relativo, há o absoluto;
Se há o elogio, há o insulto;
Se há o inferno, há o paraíso;
Se há o pranto, há o sorriso;
Se há a virtude, há o defeito;
Se há o proscrito, há o eleito;
Se há a fábula, há a história;
Se há a desonra, há a glória;
Se há o profano, há o sacro;
Se há o micro, há o macro;
Se há o arguto, há o sandeu;
Se há o crente, há o ateu;
Se há a prole, há o genitor;
Se há a ovelha, há o pastor;
Se há o afago, há o açoite;
Se há a claridade, há a noite;
Se há o apogeu, há o declínio;
Se há o memento, há o oblívio;
Se há o velho, há o jovem;
Se há o caos, há a ordem;
Se há o fraco, há o forte;
Se há a vida, há a morte!
E se há o início e o fim,
Há de haver o enfim!