Aos poetas Gregório de Matos e Augusto dos Anjos
Creio que em todo o universo
Não há um poeta tão perverso
Quanto este que vos clama e fala,
Pois sua língua é afiada e abala!
Meus versos são assombros
Feitos por um risonho espectro
Em homenagem a um monstro
Que se refugia na solidão dos escombros!
Os Meus versos
São tão perversos
Que eu mesmo me assusto
Com tamanho susto!
Aos poetas Gregório de Matos e Augusto dos Anjos
Creio que em todo o universo
Não há um poeta tão perverso
Quanto este que vos clama e fala,
Pois sua língua é afiada e abala!
Meus versos são assombros
Feitos por um risonho espectro
Em homenagem a um monstro
Que se refugia na solidão dos escombros!
Os Meus versos
São tão perversos
Que eu mesmo me assusto
Com tamanho susto!